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Uma análise cuidadosa do neofascismo brasileiro

Por: Raimundo Bertino


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O neofascismo brasileiro é um fenômeno complexo e preocupante que merece uma análise cuidadosa. Este movimento, que se inspira em ideologias autoritárias e extremistas do passado, tem ganhado força no Brasil contemporâneo, refletindo uma série de fatores sociais, políticos e econômicos.

Historicamente, o fascismo clássico emergiu na Europa das décadas de 1920 e 1930, caracterizado por um nacionalismo extremo, autoritarismo, militarismo e a supressão de liberdades individuais. No Brasil, o integralismo, liderado por Plínio Salgado, foi a expressão mais notável desse movimento, promovendo uma ideologia nacionalista e conservadora.

O neofascismo brasileiro atual, no entanto, apresenta características distintas e adaptadas ao contexto moderno. Ele se manifesta não apenas através de partidos políticos, mas também em ações individuais e discursos de ódio disseminados pelas redes sociais. A ascensão de líderes políticos que adotam retóricas extremistas e a normalização cultural do discurso neofascista são sinais alarmantes dessa tendência. Um dos aspectos mais preocupantes do neofascismo é a sua capacidade de mobilizar segmentos da sociedade, especialmente a classe média, em torno de uma agenda que promove a intolerância, a xenofobia e a violência. Esse movimento se alimenta do descontentamento social e da polarização política, utilizando a internet como uma ferramenta poderosa para disseminar suas ideias e recrutar seguidores. A resposta a esse fenômeno deve ser multifacetada, envolvendo a educação, a promoção de valores democráticos e a vigilância constante das instituições democráticas. É essencial que a sociedade brasileira reconheça os perigos do neofascismo e se mobilize para combatê-lo, garantindo que os princípios de liberdade, igualdade e justiça prevaleçam.


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